Antes da Segunda Guerra Mundial, as tatuagens japonesas eram muito mais do que simples adornos corporais. Elas eram usadas para indicar status social e devoção espiritual, servindo também como talismãs de proteção e expressão da espiritualidade.
Essas tatuagens eram verdadeiras obras de arte, com designs intricados e significados profundos.
No entanto, nem todas as tatuagens japonesas tinham um significado positivo. Antes da guerra, as tatuagens também eram usadas como forma de punição para criminosos e escravos, marcando-os permanentemente como membros da sociedade marginalizada.
Durante o período Edo, o Imperador proibiu as tatuagens no Japão, associando-as diretamente ao crime e à marginalidade. Foi nesse momento que as tatuagens japonesas se tornaram um símbolo do underground japonês e da Yakuza, a máfia japonesa.
No entanto, em 1948, durante a ocupação americana, a proibição legal de tatuagens no Japão foi suspensa.
Isso marcou o início de uma nova era para as tatuagens japonesas, que logo se tornaram populares entre os militares americanos que estavam no Japão.
Desde então, as tatuagens japonesas se tornaram um fenômeno mundial. Na década de 1980, bandas de rock começaram a ostentar tatuagens tradicionais japonesas, popularizando ainda mais o estilo.
Hoje, as tatuagens japonesas são apreciadas em todo o mundo por sua beleza e significado cultural.
Embora as tatuagens japonesas ainda sejam associadas ao crime e à máfia no Japão, é importante lembrar que elas têm uma longa e rica história que vai além dessas associações negativas.
São verdadeiras obras de arte que representam a cultura e a espiritualidade japonesas, e continuam a fascinar e inspirar pessoas em todo o mundo.